Dirigindo a concelhia socialista de Lisboa e estando a preparar-se para concorrer contra Carlos Moedas, não se conheciam a Marta Temido muitas posições sobre a Europa. Também terá sido por causa disso que António Costa lhe entregou um cartão do PS num palco de um congresso em que se enfileiravam os putativos sucessores na liderança. Temido chegou ao governo de António Costa como independente. Sem qualquer experiência política, caiu-lhe uma pandemia em cima e, independentemente da avaliação que cada um faça da gestão que fez da emergência, acumulou grande popularidade nesse período. Os candidatos portugueses têm convicções próprias ou, chegados a Bruxelas, integram-se consensos que não levaram a votos, nas eleições, com o argumento de ali se fazem compromissos? A ex-ministra da Saúde, Marta Temido, é a última candidata ao Parlamento Europeu a integrar esta série de conversas no Perguntar Não Ofende.
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