O que é preciso fazer para que o Brasil não quebre de verdade?

A pandemia e a mídia foram os argumentos utilizados por Jair Bolsonaro, numa conversa com um apoiador na terça-feira, em frente ao Palácio da Alvorada, para justificar o descumprimento de promessas de campanha, como a correção da tabela do Imposto de Renda. A crise sanitária teria feito mais: "quebrado" o Brasil, tese refutada pelos mais diferentes economistas. Na quarta-feira, diante da repercussão negativa, Bolsonaro voltou ao tema, agora, de forma irônica. "Confusão ontem, viu? Que eu falei que o Brasil estava quebrado? Não, o Brasil está bem, está uma maravilha", disse Bolsonaro. Coube ao ministro da Economia, Paulo Guedes, interpretar, em entrevista ao GLOBO, a mensagem que o presidente queria passar. Disse que Bolsonaro se referia, na verdade, à situação do setor público, que tem um rombo de R$ 247 bilhões previsto para este ano. Afirmou que, de fato, o cenário ficou mais complicado com a pandemia, mas que aposta nas reformas estruturais para superar os obstáculos da economia. O problema é que Guedes não encontra nem mesmo o respaldo do presidente, por exemplo, para avançar com uma reforma administrativa que atinja o atuais servidores. No Ao Ponto desta quinta-feira, a economista Zeina Latif identifica os sinais de alerta e as medidas que podem ser adotadas para evitar o aprofundamento da atual crise econômica.

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