Varíola dos macacos: o Brasil no foco de atenção

A varíola dos macacos avança pelo mundo e é considerada uma emergência de saúde pública internacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O surto já infectou mais de 16 mil pessoas em 75 países onde esse vírus não circulava. Porém, a própria OMS assegura que a doença pode ser controlada, com coordenação, testagem e estratégias certas para grupos certos. Mas a entidade avalia que o Brasil precisa atuar com mais firmeza para impedir o agravamento do quadro por aqui. O país já contabiliza 978 casos, sendo que 75% deles estão em São Paulo. O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que adota todas as medidas para enfrentar a doença. Mas os secretários de Saúde dos estados afirmam que falta coordenação e apontam para o atraso na negociação de vacinas. De fato, o país larga atrás de países como Estados Unidos, Canadá e do bloco da União Europeia, que há nove semanas já negociaram suas doses. A perspectiva é que o Brasil receba poucos imunizantes neste ano, com um quantitativo maior previsto apenas para o segundo trimestre de 2023. No Ao Ponto desta quinta-feira, a repórter Mariana Rosário explica por que o caso do Brasil é visto com preocupação pela OMS. Ela também conta o que já se sabe sobre as vacinas e a propagação do vírus, cuja incidência tem sido relacionada a relações sexuais com mais de um parceiro.

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